Maiores grafiteiros do Brasil

Alex Hornest, também conhecido como Onesto, é pintor, escultor e artista multimídia, nasceu em São Paulo em 1972, começou sua trajetória artística na década de 1990 nas ruas fazendo graffiti  e documentando a cena local em vídeos/documentários nas séries "A Invasão e Sujo" em parceria com Marky Borsky.
Alex Hornest começou a desenhar ainda criança e na adolescência decidiu criar seus próprios personagens, formou-se em Administração de Empresas na Escola Técnica Estadual Prof. Arlindo Pinto da Silva (1988_1991) e em Desenho de Comunicação na Escola Técnica Estadual Carlos da Campos (1992_1995).
Fazendo graffiti desde 1992 foi convidado a integrar uma exposição coletiva no Museu da Imagem e do Som de São Paulo em 1994 e nos anos que se seguiram continuou a pintar nas ruas e a levar suas obras para galerias e museus de todo o País e a partir de 2007 passou a expor regularmente nos Estados Unidos e Europa.

Alex (Alessandro) Vallauri (Asmara, Etiópia, 09 de outubro 1949São Paulo, 27 de março de 1987) foi um artista de origem italiana radicado no Brasil.Pioneiro na arte do grafite no Brasil, Alex usou outros suportes além dos muros urbanos; estampou camisetas, bottons e adesivos. Para ele, o grafite é a forma de comunicação que mais se aproxima do seu ideário de arte para todos.
Seu interesse por objetos kitsch fez com que, em meados dos anos 1970, passasse a fotografar painéis de azulejos, pintados nos anos 1950 e colados nas paredes de restaurantes de São Paulo. Seus registros fotográficos resultaram no vídeo Arte para Todos, mostrado na Bienal Internacional de São Paulo em 1977.

Anarkia Boladona, é uma grafiteira brasileira nascida e criada no subúrbio do Rio de Janeiro. Formou-se na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mas sua arte tem influência, da pichação, nicho underground habitualmente dominado por homens.Artista multimídia Brasileira de 28 anos de idade que utiliza o graffiti e arte de rua para promover uma mudança cultural.
Pensando em provocar e polemizar através do processo artístico de convivência com a rua as verdades instituídas por nossa sociedade patriarcal, em especial em relação ao corpo feminino, à sexualidade, à subjetividade, analisando as relações de poder. Retirando a possibilidade restrita da concepção da produção de obras e colocando a arte como o próprio estilo de vida. Assim sua vivencia pessoal, as suas intimidades, as atitudes, as escolhas por caminhos não convencionais e o seu diálogo com a rua seriam o processo mais importante

Os Gêmeos[1] é uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.
Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação.[2]

Hudinilson Urbano Júnior (São Paulo, 1957) é um artista multimídia brasileiro.
Em 1975 inicia curso de artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado, fazendo experiências em várias modalidades de expressão como pintura, graffiti, xerografia e performance, usando o corpo humano masculino como tema principal.
Em 1979 funda, junto com Rafael França e Mário Ramiro, o grupo 3nós3, realizando intervenções urbanas em São Paulo. A partir de 1982 inicia a série em xerox Exercícios de Me Ver, reproduzindo partes do próprio corpo. Na década de 1980 entra em contato com Alex Vallauri e trabalha extensamente com o graffiti.
Em 1984 participa da 1ª Bienal de Havana e da exposição Arte Xerox Brasil, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Expõe na 18ª Bienal de São Paulo em 1985 e na 3ª Bienal do Mercosul, em 2001.
Em 2002 participa da coletiva de artistas de grafite Rendam-se Terráqueos, com a instalação Narciso Revisita Seus Espelhos 2, no banheiro da Casa das Rosas, São Paulo (2002)

Nocivo Shomon é um rapper, tatuador e grafiteiro brasileiro.[1] Conhecido por um flow diferenciado e rimas rápidas, ele se tornou conhecido pelo público em 2007 com o lançamento do álbum de estreia, chamado Assim que eu Sigo. Com a produção de DJ Caíque e parceria com o selo 360 Graus Records, contém a participação de artistas como Ogi, Bella e Jukativa.
Participou de uma batalha de rua de freestyle rap com o rapper Emicida, que esteve presente no documentário Freestyle: Um Estilo de Vida. No final de 2009, Nocivo mandou uma faixa diss para Emicida intitulada "A Rua é Quem?", em relação ao bordão A rua é nóiz, do adversário. Em 2010, lançou a faixa "Guerreiro Sagaz", que deverá compor o seu segundo álbum, com previsão de lançamento para 2011.[2]

Slim Rimografia é um rapper e MC brasileiro. Ele começou a sua carreira profissional em 1996, mas antes já era b-boy e grafiteiro. Trabalha junto com Thiago Beats.
Conhecido por ser um dos principais nomes do freestyle rap no país, Slim lançou seu primeiro álbum em 2003, chamado Financeiramente Pobre, com destaque para as músicas "Por Você" e "Falido".[1] Três anos depois, em 2006, o segundo trabalho intitulado Introspectivo foi lançado, que contou com faixas como "Sol" e "Amigos".[2] Em 2010, Slim participou junto com a banda Projetonave do programa Experimente, do canal Multishow.[3] Em outubro do mesmo ano, o rapper lançou "Mais que Existir" no formato de single, que deverá fazer parte do seu terceiro álbum.[4]

José Augusto Amaro Capela[1], mais conhecido como Zezão, é um notório grafiteiro que, desde 1995, realiza e mantém suas obras nas galerias pluviais da cidade brasileira de São Paulo.[2] Atualmente, já reconhecido, expõe seus trabalhos de grafitti e colagens também em galerias de arte e museus.[3]
Era uma vez um jovem jornalista colombiano que leu a primeira frase de Metamorfose, de Kafka, e se livrou de limites que nunca lhe tinha sido impostos. “Naquela manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa viu-se na cama, transformado num gigantesco inseto...” bastou para Gabriel García Marques aprender que tudo é permitido na literatura. E assim nasceu o Realismo Fantástico.
Era uma vez um jovem grafiteiro paulistano que assistiu ao filme Basquiat, de Julian Schnabel, e se livrou de limites que nunca lhe tinham sido impostos. Angustiado com a sua inabilidade técnica para o desenho, Zezão aprendeu que evitar que a tinta escorresse era talvez a coisa menos importante na arte.
O grafite surgiu na vida do artista em 1995, como forma de manter sua cara ligação com a rua, estremecida por um acidente que lhe impediu, aos 24 anos, de continuar andando de skate. Incentivado pelo veterano Binho Ribeiro, e inspirado nos então já populares osgemeos, Zezão começou no quintal do próprio Binho. Quando se deu conta, estava determinado a deixar sua marca em quantos cantos a cidade tivesse. Apesar de ter conquistado o respeito daquele pequeno grupo de artistas de rua – e Zezão desejou isso profundamente – no final de três anos ele precisou caminhar sozinho.
De 1995 a 98 Zezão se dedicou ao grafite dito tradicional, de estilo norte-americano. Autodidata, treinava em casa, em papel, antes de sair para os rolês. O 3D era o limite. Mesmo assim, continuava com dificuldade para finalizar efeitos de proporção, sombra, perspectiva. Quando viu o trabalho do artista nova-iorquino Jean-Michel Basquiat (1960 – 88), Zezão se sentiu autorizado a subverter as rígidas regras da cultura hip hop e começou a criar algo realmente novo. Ao rigor técnico, Zezão incluiu intuição e emoção na sua pesquisa. As formas perderam a simetria, a tinta pode correr livremente, até que os dois estilos mais significativos do repertório do Zezão – o colorido e o azul – se estabelecessem.
Ele colocava uma tela no chão, pintava com vassoura. Isso para mim foi mágico, rompeu todos os cadeados. Pensei: ‘ah, é assim? Então daqui para frente eu vou tentar me expressar mais pela emoção que pela técnica’.